Localização dos painéis publicitários gigantes foi mesmo aprovada no tempo de Medina

Caderno de encargos elencava como “zonas preferenciais” os principais eixos viários da cidade. PS diz que importa é escrutinar se a dimensão e a luminosidade dos painéis são adequadas a cada local.

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PS desvaloriza a existência de uma lista de "zonas preferenciais" para instalar os grandes painéis digitais definida pelo executivo de Fernando Medina JC Decaux
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Os locais da cidade de Lisboa onde deveriam ser instalados os novos painéis publicitários digitais de grande formato, que têm estado no centro de uma polémica relacionada com a segurança rodoviária e as responsabilidades políticas sobre a sua localização, já estavam definidos desde o princípio do processo, em 2016, quando a autarquia era liderada por Fernando Medina (PS). Isso mesmo é perceptível pela consulta do caderno de encargos que esteve na base do concurso público que acabaria por resultar, depois de um processo bastante controverso, na adjudicação, em 2022, à JC Decaux da instalação e exploração publicitária do mobiliário urbano da capital, por um período de 15 anos, a troco do pagamento de 8,3 milhões de euros por ano à câmara.

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