Velibor Colic: “O exílio é o inferno, mas o inferno não exclui o humor”
A sobrevivência trouxe-lhe a lucidez para fazer um livro que ameaça tornar-se referência na literatura sobre exílio. O Livro das Despedidas tem humor, dor, irreverência, uma escrita cheia de nervo.
“Irrita-me ser invisível”, escreve, a dada altura, Velibor Colic, de 60 anos, escritor, bósnio exilado em França desde 1992, o ano em que começava a guerra na antiga Jugoslávia. Viu a sua casa e todos os seus escritos serem queimados no conflito. Membro do Exército bósnio, desertou em 1992 e foi feito prisioneiro, conseguindo depois fugir.
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