Isabel Furtado eleita presidente do Conselho de Administração da Casa da Música

Câmara Municipal do Porto e a Área Metropolitana do Porto renovaram ainda a escolha de Luís Osório como seu representante conjunto.

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Casa da Música Miguel Manso
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A economista e empresária Isabel Furtado foi eleita, esta quarta-feira, presidente do Conselho de Administração (CA) da Fundação Casa da Música, para o mandato 2024 -2026, à semelhança dos vice-presidentes Álvaro Teixeira Lopes, nomeado pelo Estado, e António Marquez Filipe, pelos fundadores privados.

Confirma-se, assim, a informação veiculada através de um comunicado enviado ao PÚBLICO, em Julho, por um grupo não identificado de trabalhadores da Casa da Música (CdM) que indicava que Isabel Furtado, CEO da TMG Automotive, do grupo TMG - Têxtil Manuel Gonçalves, fora convidada "unilateralmente" pelo presidente cessante do CA, Rui Amorim de Sousa, para lhe suceder no cargo, "numa violação clara dos estatutos".

Já a CdM destaca em comunicado, divulgado esta quarta-feira à noite, que presidente e vice-presidentes do CA desta fundação são eleitos por voto secreto pelos seus pares. Na reunião do Conselho de Fundadores da instituição, ocorrida a 23 de Julho e na qual foram confirmados quatro elementos da nova administração, o nome de Isabel Furtado ainda não havia sido dado como certo.

A composição deste órgão da Fundação Casa da Música está praticamente fechada: a Câmara Municipal do Porto e a Área Metropolitana do Porto renovaram, no início deste mês, a designação do director comercial Luís Osório como seu representante conjunto no Conselho de Administração da Casa da Música. Falta, no entanto, distribuir algumas funções, nomeadamente saber quem ocupará o lugar de administrador-delegado. Ao PÚBLICO, o gabinete de comunicação da Fundação Casa da Música​ afirmou que o "cargo de administrador-delegado irá manter-se" e que "a sua escolha far-se-á oportunamente e em sede própria”.

Para o triénio 2024-2026, a administração integra ainda, como vogais, o arquitecto André Tavares, nomeado pelo Estado, a economista Carla Chousal e o gestor Frederico Silva Pinto, designados pelos fundadores privados.

À nova administração, já em funções, caberá orientar a escolha de uma nova direcção artística, que tem a correr o processo final do concurso, e um modelo de governação, missão e estratégia mais atento à angariação de mecenas e parceiros, segundo as conclusões do grupo de reflexão para a Casa da Música divulgadas no final de 2023.

O Estado é o maior financiador da CdM. Contribui com 10 milhões de euros anuais para a instituição, enquanto a maioria dos administradores é oriunda do sector privado, sendo a gestão também privada. Com Lusa

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