Incêndios: “A gente não consegue sair daqui, enquanto não vir que o fogo se apaga”

O rasto de devastação deixado pelo fogo em Águeda não se limita à nuvem carregada de fumo que paira no ar. Há cabos e postes de comunicações caídos. Autarca fala em dez casas afectadas pelas chamas.

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Nelson Garrido
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Carina Figueiredo vem a correr, de mãos na cabeça, enquanto chama pelo pai, que já não a ouve. Confiante e com movimentos rápidos, o homem conduz uma miniescavadora e vai abrindo caminho por entre o mato à frente de casa, onde bombeiros e populares tentam combater o fogo que ameaça esta habitação. “Puxa”, “liga a água”, “anda”, gritam os que enfrentam directamente as chamas que se lhes vão agigantando à frente, em tom de instrução aos que ficaram no terreno um pouco mais acima. Passa pouco das 13h e estamos na povoação de Préstimo, em Águeda, que, até esta quarta-feira, tinha conseguido escapar ao fogo, asseguram os moradores.

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