PS quer alargar prazo do aborto para as 12 semanas e acabar com período de reflexão

Socialistas propõem que o acompanhamento psicológico e de técnico de serviço social deixe de ser obrigatório e que, na falta de profissionais por objecção de consciência, se recorra a serviço externo.

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Secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, é o primeiro signatário do projecto de lei apresentado pelo PS Daniel Rocha
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O PS pretende alargar de dez para 12 semanas o prazo permitido para que uma mulher faça a interrupção da gravidez a seu pedido, e de 12 para 14 semanas caso seja necessário para "evitar perigo de morte ou de grave e duradoura lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica" da mulher. Os socialistas também propõem que se acabe com o prazo de três dias de reflexão entre a consulta prévia e a intervenção, e que o atestado que comprova que a gravidez não excede as 12 semanas não precise de ser assinado por médico diferente daquele que faz a interrupção da gravidez, reduzindo de dois para um os médicos envolvidos.

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