Helder Maiato ganha três milhões de euros para desvendar os encantos dos cromossomas

Cientista do Porto conquistou a sua terceira bolsa do Conselho Europeu de Investigação. Eis a questão que o move: como é que espécies quase idênticas têm grandes diferenças no número de cromossomas?

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Cromossomas do muntjac-chinês (à esquerda) e do muntjac-indiano Naoyuki Okada/CID Lab
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O investigador Helder Maiato vai já na sua terceira bolsa do Conselho Europeu de Investigação (ERC, na sigla em inglês), um tipo de financiamento altamente cobiçado a nível europeu. As suas interrogações científicas de há muitos anos recaem sobre a beleza que é a divisão das células. Desta vez, a grande pergunta que acaba de valer três milhões de euros a este cientista do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da Universidade do Porto é esta: como é que o processo de divisão das células se adaptou às alterações no próprio número de cromossomas, que ocorreram ao longo da evolução?

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