Consulado do Brasil no Porto dará suporte à família de brasileiro morto em incêndio

Por lei, não há recursos por parte do governo brasileiro para bancar gastos com translado de corpos de cidadãos mortos no exterior, nem mesmo para ajuda com as despesas de enterro.

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Fogo se espalhou por toda a região de Aveiro. Brasileiro morto tinha 28 anos e trabalhava para uma empresa do ramo florestal ADRIANO MIRANDA
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O Consulado do Brasil na cidade do Porto está encarregado de auxiliar a família do brasileiro de 28 anos, morto carbonizado em um incêndio na tarde desta segunda-feira (16/09) em Albergaria-a-Velha, no estado (distrito) de Aveiro, Portugal. O Consulado tratará direto com as autoridades portuguesas, para repassar todas as informações sobre a morte aos familiares.

Por lei, o governo brasileiro não tem orçamento para bancar o translado de corpos de cidadãos que morrem no exterior, nem mesmo para ajudar no enterro. As despesas são de responsabilidade da família, que pode ser auxiliada por amigos e parentes.

O brasileiro morreu queimado ao tentar, com colegas de serviço, salvar equipamentos da empresa para a qual trabalhava durante o incêndio — a firma atua no ramo florestal. Mas o fogo estava tão forte e se espalhando rapidamente, que ele foi cercado pelas chamas e não conseguiu escapar.

O corpo do brasileiro foi levado para o Instituto Nacional de Medicina Legal (IML) para que seja emitido um laudo. A partir daí, o Consulado entra em campo para fazer o contato com os familiares do rapaz, do qual ainda não se sabe o nome.

A Polícia Judiciária (PJ) vai investigar as causas que levaram o brasileiro à morte. Portugal está tomado por incêndios, devido a temperaturas muito altas, que chegam a 34 graus no Norte do país, o que não é normal para a região neste período do ano.

O governo português pediu ajuda à Comissão Europeia e aos Estados Unidos para combater os incêndios. Pelo menos quatro bombeiros estão em estado grave ao serem atingidos pelas chamas enquanto tentavam apagá-las.

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