O Eixo Atlântico já tem um guia turístico digital com informação sobre património, gastronomia ou termalismo de 39 concelhos do Norte de Portugal e da Galiza, alimentando um “turismo de autor”, à medida de cada um.
“Num único guia está tudo junto, toda a informação reunida. Sobre gastronomia, património, termalismo, natureza, cultura e festas, mercados e feiras e desporto. E cada um pode desenhar as viagens à sua medida, através de diferentes filtros”, descreveu o secretário-geral do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, Xoán Mao, na apresentação do projecto, em Viana do Castelo.
O responsável considera estar em causa um “turismo de autor”, assinalando que esta promoção conjunta entre o Norte de Portugal e a Galiza permite escapar às propostas dos operadores turísticos, promovendo um destino conjunto e potenciando que os visitantes permaneçam mais tempo na região. “Como região, temos mais do que muitas cidades. O que nos diferencia de outros territórios é o que deve ser posto em destaque”, frisou.
Para Xóan Mao, o Guia Turístico Digital Interactivo do Eixo Atlântico, cujo título é O Que Fazer no Eixo Atlântico, trata-se de “algo totalmente novo”, que “até agora não havia”.
“Os sete milhões de habitantes da euro-região Galiza-Norte de Portugal e os três milhões existentes nas regiões vizinhas, durante 52 fins-de-semana do ano, são um importante nicho de negócio para o turismo de proximidade”, observou. A aposta é ser uma “referência no turismo sustentável, por oposição ao turismo massificado que altera a vida das cidades” e perturba a vida dos residentes, acrescentou.
O Eixo assume-se como gestor da plataforma, mas a informação disponibilizada é da responsabilidade das 39 autarquias que integram a instituição. O presidente da Câmara de Viana do Castelo, que actualmente preside ao Eixo Atlântico, destacou a “plataforma democrática” e o “conceito que assenta numa estratégia”, a par da importância do compromisso desta entidade com “o desenvolvimento e desafios do território”.