Dos barcos de pesca aos portáteis: a música contemporânea no Ultima

Criado em 1991, o Ultima apresenta em Oslo uma série de propostas que questionam o lugar da música contemporânea, com lugar para música industrial, pop, ensembles de câmara e arte sonora.

Foto
Programa Acute, no clube Trekanten Nabeeh Samaan
Ouça este artigo
00:00
10:10

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Ao subirmos as escadas do centro de arte contemporânea NITJA, em Lillestrom, dez minutos de comboio a partir de Oslo, suspendemos o passo antes de chegar ao primeiro piso, onde se encontra a exposição Particular Universal. Das colunas instaladas, de forma discreta, nos degraus cimeiros, chega-nos o som da madeira de um barco a ranger, de pequenas ondas a desfazer-se contra a embarcação, de aves a cantar e a disputar a atenção dos microfones ou (já sem a ajuda das colunas) dos próprios corrimões a querer contribuir com uma esmerada performance musical. É e não é ilusão. É a experiência de contactarmos com a peça The Fishing Boat, com que o artista sonoro Mestre André contribuiu para a exposição, uma curadoria conjunta da norueguesa nyMusikk e da portuguesa Out.ra, integrada na programação do festival Ultima – dedicado à música contemporânea, e a decorrer em Oslo entre 12 e 21 de Setembro, com mais de 50 concertos e actividades.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar