“A minha terapia”, ou como os trampolins também podem ajudar na doença de Parkinson

A perda de mobilidade e equilíbrio está entre as principais consequências da doença de Parkinson. No entanto, em Lisboa, há um projecto à base de ginástica que contraria essa inevitabilidade.

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O quarteto formado por Nuno, Barão, Pedro e Camilo (da esquerda para a direita) sublinha os benefícios que sente por andar em trampolins Rui Gaudêncio
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Imagine-se um parque de diversões repleto de trampolins, umas paredes de escalada e até uns postes para se subir – verdadeiro deleite para miúdos e graúdos que gostam de se aventurar. Aliás, não faltam famílias a saltar nos trampolins e a lutar com esponjas, à procura do primeiro a cair da estreita barra de equilíbrio. Num dos cantos deste espaço considerável em Carnaxide está um outro grupo. Quatro homens saltitam (com menos intensidade) para cá e para lá, recreiam-se com dados e raquetes, mantendo o equilíbrio possível em cima de um trampolim nos exercícios ditados pela fisioterapeuta. Quem diria que estes quatro homens estavam ali para contrariar a doença de Parkinson?

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