Tudo em aberto para último dia do Open de Portugal em Royal Óbidos

Norte-americano Matt Oshrine e italiano Stefano Mazzoli lideram provisoriamente, Tomás Melo Gouveia em 17.º

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Tomás Melo Gouveia mantém-se no top-20 com 21 buracos por jogar © Rodrigo Gatinho
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Num sábado em que se terminou a segunda volta e jogou-se grande parte da terceira, Tomás Melo Gouveia aguentou-se no top-20 do 62.º Open de Portugal em Royal Óbidos, o mais importante torneio de golfe nacional, com prémios monetários no valor de 270 mil euros. 

O terceiro melhor português no ranking mundial vai provisoriamente no 17.º lugar, empatado com outros sete jogadores, com 4 pancadas abaixo do Par. 

O único torneio português do Challenge Tour, a segunda divisão do golfe profissional europeu, é liderado provisoriamente pelo norte-americano Matt Oshrine (faltam-lhe cinco buracos da terceira volta) e pelo italiano Stefano Mazzoli (restam-lhe quatro buracos), ambos com 11 pancadas abaixo do Par. 

Dos 47 jogadores concluíram hoje a terceira volta, o melhor resultado – aquilo a que no golfe chama-se a liderança na clubhouse – pertence ao francês Félix Mory, com 204 pancadas, 9 abaixo do Par, após voltas de 71, 67 e 66. 

Um total de 76 jogadores teve de voltar hoje de manhã para concluir a segunda volta e do total de 152 participantes só 74 se apurou para as duas últimas rondas. Entre os portugueses, dos 15 que tinham iniciado o torneio, quatro passaram o cut: Tomás Melo Gouveia, Pedro Figueiredo, Ricardo Santos e Hugo Camelo. 

É o máximo de portugueses a passarem o cut desde a primeira vez em que o Challenge Tour (segunda divisão europeia) veio a Óbidos. Nessa altura, em 2020, foram seis. 

Tomás Melo Gouveia, apesar de manter o resultado de 4 abaixo do Par, desceu de 11.º para 17.º, com voltas de -4, Par e Par, com a terceira ronda incompleta, pois tem ainda de jogar três buracos amanhã.

Pedro Figueiredo subiu de 96.º para 51.º (empatado), a Par do campo, com rondas de +2, -2 e Par, e também tem ainda quatro buracos pela frente; Ricardo Santos e Hugo Camelo perderam posições e estão empatados no 71.º posto, com 5 acima do Par. 

Hugo Camelo (com voltas de 70, 69 e 79) e Ricardo Santos (71+70+77) foram dois dos 47 jogadores que já encerraram a terceira volta. 

Pedro Figueiredo continua a ser o recordista de cuts passados no Open de Portugal, agora com oito, enquanto Ricardo Santos passou para o segundo lugar neste ranking histórico, com 6 cuts, empatado agora com Daniel Silva e Filipe Lima. Hugo Camelo fê-lo pela segunda vez, mas com a curiosidade de em 2022 superar o cut como amador e agora, em 2024, já como profissional. Já Tomás Melo Gouveia, após sete tentativas seguidas falhadas, à oitava foi de vez e é o seu primeiro cut na prova. 

O atraso de quatro horas com que o torneio vinha da véspera, devido ao nevoeiro de sexta-feira, só parcialmente foi recuperado neste sábado. Apesar de todos os esforços da organização, não foi possível fechar toda a terceira ronda e 27 jogadores terão de regressar amanhã ao campo, logo às 8h15, para chegarem aos 54 buracos. 

Não há, por isso, resultados finais da terceira volta, apenas provisórios, mas já se sabe que a última volta irá arrancar também às 8h15, de dois buracos em simultâneo, para que o programa possa concluir-se como previsto ao final da tarde de Domingo.

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