Rebecca Horn (1944-2024), uma força perturbadora na arte

Com um trabalho dificilmente classificável, a obra da artista alemã encontra mais raízes na literatura, no cinema e na poesia do que no cânone e nas derivações das artes plásticas e performativas.

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Rebecca Horn em Tóquio, em Outubro de 2010, quando recebeu o Praemium Imperiale Jun Sato/WireImage/Getty Images
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A artista alemã Rebecca Horn (Michelstadt, Alemanha, 1944) morreu no dia 6 de Setembro, depois de um acidente vascular cerebral, deixando na história da arte contemporânea uma marca inconfundível, singular e, porque não dizê-lo, perturbadora. A sua obra encontra-se em peças muitas distintas que exploram as relações entre as energias do espaço e as forças do corpo, esticando os limites de um e de outro. Encontramos esse desejo nas esculturas Unicorn (1970-1972), Pencil Mask (1972), Finger Gloves (1972), The Kiss of Rhinoceros (1989), nas instalações Les Amants (1991) Peacock Machine (1982) Concert for Buchenwald (1990), na série de desenhos Bodylandscapes (2003-2004) ou nos filmes The Gigolo (1978) e Busters’ Bedroom (1990), filmado em Portugal.

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