Luna Fest voltou a ser turbulento, mas não quer desistir. “São dores de parto”

Faltavam peças àquele que teria sido o segundo palco e o dia inaugural foi desastroso, entre atrasos e uma falha de som que inviabilizou o concerto principal, dos Psychedelic Furs.

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Lene Lovich actuou na primeira noite Tatiana Lages
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O Luna Fest, festival de punk e rock and roll (sobretudo de outrora) que se realiza na Praça da Canção, em Coimbra, continua a ter um percurso acidentado. No ano passado, a edição inaugural ficou marcada pelos cancelamentos de dois dos nomes principais do cartaz (Devo e The Damned) e, também, por uma adesão morna por parte do público: durante cinco dias, passaram apenas 14 mil pessoas por um recinto que conseguia acolher até 7500 por dia; a escassa venda de bilhetes complicou as contas de uma organização sem experiência em realização de eventos, que não dispunha de um orçamento muito avultado para montar o festival (cerca de 350 mil euros) e que apenas conseguiu programar nomes históricos, como John Cale ou os Gang of Four, graças aos contactos do músico Victor Torpedo, figura destacada do punk conimbricense que é, juntamente com Tito Santana (responsável pelo Pinga Amor, bar local com uma forte ligação ao rock), um dos principais cérebros do Luna.

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