É o primeiro tempo lectivo da manhã. À medida que entram na sala de aula, os alunos vão deixando o telemóvel numa caixa, que o professor guarda em seguida num armário fechado à chave durante todo o dia. Terminadas as aulas, chega a hora de fazer o movimento inverso: abre-se o armário, retira-se a caixa e os alunos, um a um, recuperam o respectivo telemóvel. É assim em todas as turmas do Agrupamento de Escolas António Alves Amorim, em Lourosa (Santa Maria da Feira), e foi a este processo que o PÚBLICO assistiu há cerca de um ano. O método de operacionalização não é o mesmo em todas as escolas do país que já limitaram o uso dos ecrãs no recinto escolar (cerca de 2% do total de estabelecimentos de ensino). Há escolas que optaram antes pela consciencialização em detrimento da obrigação, permitindo aos alunos manterem os dispositivos com eles.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.