O rapto do “será-lhe” no reino do “mais mal do que bem”

O melhor dos mundos, em matéria de escritas e de ortografias? Aceitar e viver com as diferenças. O PÚBLICO e o PÚBLICO Brasil são disso exemplo.

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A primeira metade do título desta crónica evoca uma ópera que devemos ao génio de Mozart (O Rapto do Serralho, estreada em Viena em 1782), e o trocadilho tornou-se mais irresistível quando acabámos de perder um crítico apaixonado por ópera, Augusto M. Seabra; mas o que o motivou é mais do domínio da opereta em que tantas vezes se transforma a política nacional: como muito bem observou Ana Cristina Leonardo na sua mais recente crónica no Ípsilon, terá o primeiro-ministro repetido por três vezes a frase “será-lhe paga” ao falar de acertos de contas nas reformas. Um lapso triplicado que nos remete para a segunda metade do título da crónica, uma entrevista dada ao Expresso pelo escritor e jornalista brasileiro Sérgio Rodrigues, que não só já alimentou acesa polémica entre ele e Miguel Sousa Tavares, como foi também abordada por Ana Cristina Leonardo, na citada crónica, e por António Guerreiro, nas mesmas páginas.

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