O rapto do “será-lhe” no reino do “mais mal do que bem”

O melhor dos mundos, em matéria de escritas e de ortografias? Aceitar e viver com as diferenças. O PÚBLICO e o PÚBLICO Brasil são disso exemplo.

Ouça este artigo
00:00
04:31

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

A primeira metade do título desta crónica evoca uma ópera que devemos ao génio de Mozart (O Rapto do Serralho, estreada em Viena em 1782), e o trocadilho tornou-se mais irresistível quando acabámos de perder um crítico apaixonado por ópera, Augusto M. Seabra; mas o que o motivou é mais do domínio da opereta em que tantas vezes se transforma a política nacional: como muito bem observou Ana Cristina Leonardo na sua mais recente crónica no Ípsilon, terá o primeiro-ministro repetido por três vezes a frase “será-lhe paga” ao falar de acertos de contas nas reformas. Um lapso triplicado que nos remete para a segunda metade do título da crónica, uma entrevista dada ao Expresso pelo escritor e jornalista brasileiro Sérgio Rodrigues, que não só já alimentou acesa polémica entre ele e Miguel Sousa Tavares, como foi também abordada por Ana Cristina Leonardo, na citada crónica, e por António Guerreiro, nas mesmas páginas.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.