Estatísticas, escutas, segredo de justiça: o que os partidos querem saber de Lucília Gago

A um mês da saída, Lucília Gago é ouvida nesta quarta-feira na AR pela primeira vez em seis anos sobre a actividade do MP. Sem casos concretos, mas com a Operação Influencer como o elefante na sala.

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Lucília Gago estará esta quarta-feira, a partir das 9h30, na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias Nuno Ferreira Santos
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Megaprocessos, segredo de justiça e a sua violação, morosidade, escutas, cultura de transparência e comunicação: um mês antes do final do seu mandato como procuradora-geral da República, Lucília Gago vai pela primeira vez à Assembleia da República falar sobre o trabalho geral do Ministério Público (MP) e também sobre a sua liderança. A apresentação do relatório anual sobre a actividade do MP foi o subterfúgio encontrado pelos partidos para chamarem a responsável máxima do MP à comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, depois de oito meses de polémicas sobre a sua forma de (não) comunicar e a redoma em que Lucília Gago exerceu o seu mandato nestes seis anos.

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