Audi Q5 acelera para a terceira geração ainda a combustão

SUV adopta nova plataforma, que lhe permite reivindicar maior agilidade e eficiência. Chega a Portugal no arranque do próximo ano, prevendo-se que se apresente desde 70 mil euros.

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Ainda há vida no mundo a combustão, como a terceira geração do Audi Q5 parece querer provar. É certo que todas as opções mecânicas chegam com apoio eléctrico, com um sistema de hibridização suave de 48V, que controla consumos e respectivas emissões, assim como fornece um pouco mais de emoção às acelerações. Mas, para já, o que dá cartas é a gasolina, nas declinações 2.0 TFSI de 204cv e V6 biturbo de 367cv (disponível no topo de gama SQ5), e o gasóleo, com o conhecido 2.0 TDI, também a debitar 204cv. No caso da entrada de gama a gasolina, é possível configurar o automóvel com tracção dianteira ou integral, que recorre à tecnologia quattro. Já o Diesel e o SQ5 são propostos apenas na versão de quatro rodas motrizes.

Assente na nova plataforma PPC, desenhada para os motores a combustão e estreada recentemente com o novo A5, a terceira geração do Q5 apresenta-se ligeiramente mais comprida que a geração que substitui (são 4717mm) e mais larga (menos de um centímetro), mantendo as dimensões tanto na altura como na distância entre eixos. No entanto, ao primeiro olhar, o SUV aparenta estar maior e mais longo – uma percepção criada por uma linha de ombros alta e também bem musculada.

Na frente, a Audi jogou a carta de “em equipa que ganha não se mexe” – pelo menos muito. Mantém-se assim a Singleframe, com novos grupos ópticos, em LED de série, mas que se podem apresentar em Matrix, o que abre a possibilidade de ter oito assinaturas de luz distintas. Atrás, com as opcionais OLED, é possível dispor de iluminação activa.

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Já no habitáculo é onde se podem encontrar as maiores diferenças. Os materiais continuam a primar pela elevada qualidade, mas houve uma preocupação em dotar o interior com uma iluminação que proporcionasse um ambiente ainda mais exclusivo (e as luzes foram desenhadas e programadas para “conversarem” com o condutor, passando-lhe informação relevante sobre vários aspectos, nomeadamente de segurança). A versatilidade também foi melhorada, com a adopção de um banco traseiro que pode ser ajustado longitudinalmente, mas também com costas que podem ser inclinadas.

A capacidade da mala varia entre os 520 litros e os quase 1500, com a segunda fila rebatida, mas o automóvel não se acanha na altura de oferecer espaços de arrumação, com destaque para a consola central, onde pode ser encontrada uma bandeja para carregar o telemóvel, que é refrigerada.

Na conectividade, a Audi não poupou esforços, tal como já se observara nos seus mais recentes lançamentos: o Audi virtual cockpit, de 11,9 polegadas, une-se ao ecrã MMI, táctil, de 14,5 polegadas, para desenhar uma superfície ligeiramente curva. Opcionalmente, o passageiro também pode usufruir de um ecrã, de 10,9 polegadas. Todos os conteúdos estão constantemente a ser actualizados graças à tecnologia over-the-air.

O novo Audi Q5 deverá chegar ao mercado nacional no arranque de 2025, mas espera-se que as encomendas abram ainda durante este mês. Não havendo preços anunciados, estima-se que a comercialização arranque nos 70 mil euros.

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