Foi no meio de um coro de críticas mas com pelo menos um aplauso que o anúncio de criação de 20 unidades de saúde familiar modelo C geridas pelos sectores privado e social foi recebido nesta quarta-feira. Serão, para simplificar, e nas palavras da própria ministra da Saúde, “centros de saúde” com médicos e enfermeiros e pessoal administrativo contratados pelo sector privado ou por misericórdias para darem resposta a cidadãos que não têm médico de família atribuído. Em Agosto, eram um milhão e 675 mil os cidadãos nesta situação em Portugal continental e a situação agravou-se desde o início deste ano devido aos atrasos nos concursos de recrutamento dos recém-especialistas em medicina geral e familiar.