De Chainho a Gil, o simbolismo dos concertos-despedida

Os concertos-despedida são já um ritual simbólico para muitos músicos, uma forma de dizer aos respectivos públicos que podem e devem procurá-los na música gravada.

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Dentro de uma semana, o mestre guitarrista António Chainho dará o seu último concerto. Será em Lisboa, na Praça do Município, numa sexta-feira 13 sem azares associados mas com um lote de músicos que, além daqueles que já o acompanharam nos concertos de 2023 (Ciro Bertini, Tiago Oliveira, Marta Pereira da Costa, o quarteto Naked Lunch), inclui as vozes de Carminho e António Zambujo. É o epílogo de uma despedida anunciada, que começou em Janeiro de 2023 (quando Chainho fez 85 anos) e se prolongou até ao final do ano, com um programa que incluiu sete concertos, um disco de originais (O Abraço da Guitarra, lançado em Março), dois livros (um biográfico, lançado em Novembro, assinado por Moema Silva; mais um romance nele inspirado, ainda por revelar, da autoria do escritor Afonso Cruz) e um documentário, também em curso, da autoria de Tiago Figueiredo. Aos 86 anos, completados em Janeiro, Chainho deixa os palcos após avaliar serenamente as suas capacidades físicas. Mas não tenciona deixar a guitarra.

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