Gaza: porque é que o corredor de Filadélfia é tão importante para Israel?

Neste episódio do P24, a professora e investigadora da Universidade de Coimbra Joana Ricarte explica que “Benjamin Netanyahu faz dos poderes ocidentais reféns da sua política polarizadora”.

O chamado corredor de Filadélfia, que separa a faixa de Gaza do sul da Península do Sinai, no norte da fronteira do Egipto, era o único espaço que Israel não controlava até ao dia 7 de Outubro, quando o Hamas atacou o país. O controlo dessa fronteira é uma condição essencial para que Benjamin Netanyahu aceite um cessar-fogo, que tem sido, sucessivamente, adiado.

Mediadores israelitas terão proposto que esse controlo fosse atribuído a uma força internacional gerida pela ONU, ou até por um conjunto de países árabes, entre os quais o Egipto estaria incluído. Todavia, o primeiro-ministro de Israel tem recusado essa possibilidade.

Netanyahu tem vindo a ser contestado nas ruas, depois dos corpos de seis reféns terem sido encontrados mortos nos túneis de Gaza.

Começa a ser evidente que Benjamin Netanyahu prefere garantir o controlo deste corredor, para evitar um possível rearmamento do Hamas, ao resgate dos reféns com vida, diz Joana Ricarte, especialista nas questões do Médio Oriente.

Neste episódio do P24, a professora e investigadora da Universidade de Coimbra, explica que “Benjamin Netanyahu faz dos poderes ocidentais reféns da sua política polarizadora”.


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