TAP fez “negócio simulado” para pagar aos próprios gestores, diz a IGF

Auditoria à TAP conclui que, de 2016 a 2020, a companhia fez um contrato “simulado” que, na prática, servia para entregar 4,3 milhões a três administradores. Caso já está com o Ministério Público.

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A TAP não exerceu o contraditório em relação às conclusões da auditoria da IGF Rui Gaudêncio
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Durante os anos em que a TAP esteve nas mãos de accionistas privados, o grupo celebrou com a Atlantic Gateway (a empresa de David Neeleman e do grupo Barraqueiro que detinha a transportadora aérea) um contrato de prestação de serviços que, segundo a Inspecção-geral de Finanças (IGF), não passou de um “negócio simulado”. O contrato serviu para pagar remunerações e prémios de 4,3 milhões de euros a três membros do conselho de administração do grupo entre 2016 e 2020.

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