Jovem constituído arguido por suspeita de atropelamento mortal e fuga no Funchal
Condutor de 18 anos admitiu a sua participação e justificou a fuga do local acidente pelo facto de não possuir habilitação legal para o exercício da condução.
Um jovem de 18 anos foi constituído arguido por suspeita de ter atropelado mortalmente um homem no Funchal, colocando-se depois em fuga, indicou a Polícia de Segurança Pública, referindo que o suspeito não possui carta de condução.
O acidente acorreu no sábado, cerca das 19h15, na rua Saint Helier, na zona oeste do Funchal, e o suspeito foi identificado pela PSP no domingo, na mesma cidade.
A PSP explica, em comunicado, que o atropelamento envolveu um homem e uma viatura ligeira de passageiros, cujo condutor fugiu após o acidente.
O acidente foi noticiado pelo DN/Madeira e também por outros órgãos de comunicação social regionais, os quais indicaram que a vítima, um homem com cerca de 40 anos, foi encaminhada para o Hospital Dr. Nélio Mendonça com ferimentos graves, vindo a falecer no domingo de manhã.
"Após recolha da prova material e testemunhal existente no local, foram iniciadas diligências policiais através da brigada de investigação de acidentes rodoviários para identificar o veículo em fuga e o seu condutor", esclarece a autoridade policial.
De acordo com a PSP, o veículo foi localizado no domingo, cerca das 13h47, estacionado na zona dos Piornais, relativamente perto do local do acidente, sendo que "correspondia com a descrição das testemunhas e apresentava vestígios biológicos compatíveis com a ocorrência".
"Através da matrícula da viatura, a Esquadra de Trânsito do Funchal localizou o seu anterior proprietário, que indicou de imediato o seu actual condutor, vindo o mesmo a ser identificado como sendo um cidadão do sexo masculino, com a idade de 18 anos, o qual admitiu a sua participação e consequente fuga do acidente pelo facto de não possuir habilitação legal para o exercício da condução", refere o comunicado.
A PSP informa que o jovem foi constituído arguido em processo penal, sendo que todo o expediente e prova recolhida foram encaminhados para os serviços do Ministério Público do Tribunal Judicial da Comarca do Funchal.