Na era das low cost, associações continuam a ser “porto de abrigo” dos portugueses em França

França já não é o principal destino de emigração portuguesa, mas continua a ter o maior número de imigrantes nascidos cá. Para estes, as associações são porta de entrada para um Portugal à distância.

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Comemorações do 10 de Junho, Dia de portugal, em Champigny-sur-Marne, França, em 2016: emigrantes portugueses juntam-se a Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa para inauguração de um monumento Daniel Rocha
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O perfil dos emigrantes que saem de Portugal rumo a França mudou muito nas últimas décadas rejuvenesceu, é mais intermitente e qualificado. Ainda assim, a "necessidade de estar ligado a Portugal" por via das associações mantém-se. Dantes como agora, estas são porto de abrigo, "uma porta de entrada para a integração social" no país de destino, aponta o sociólogo João Teixeira Lopes. Algumas remetem para um Portugal "estereotipado", onde o tríptico fado, folclore e futebol preponderam, como reconhece Miguel da Costa, do Consulado-Geral de Portugal em Paris. Outras digitalizaram-se, modernizaram-se, sem nunca deixarem de responder à necessidade de pertença, que se mantém apesar de vivermos na era das companhias aéreas low cost, como descreve a emigrante e dirigente associativa Ana Rita.

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