A africanidade a luzir com Burna Boy e a voz de Raye a tirar teimas
O Meo Kalorama despediu-se com Burna Boy. O representante maior da música nigeriana encabeçou o dia que trouxe ainda a sofisticação soul de Raye e a proposta incategorizável de Moonchild Sanelly.
“Com licença, obrigado”: três palavras por cotovelada, sorriso estampado, sem margem para resposta. A escassos minutos da actuação de Burna Boy, uma espectadora tentava penetrar por entre a massa humana compactada nas primeiras filas. “Estás a tentar ser mais esperta do que toda a gente”, condenou-a alguém mais pontual, brotando daí um coro de veemência moral. Têm razão: a arrogância que pagaram para ver, fina desfaçatez com semelhante twist de etiqueta, deve ficar-se pelo palco.
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