PÚBLICO foi o único generalista a aumentar circulação total no primeiro semestre
Esta posição de líder deve-se maioritariamente ao mercado digital onde o PÚBLICO mantém uma quota de 79% e foi o único a crescer.
O PÚBLICO foi o único jornal generalista a crescer na circulação total no primeiro semestre de 2024, relativamente ao mesmo período do ano passado. Em média, venderam-se 63.600 exemplares por dia, contra os 59.511 de 2023, uma subida de 7%, que contraria a tendência geral. O mercado dos generalistas e económicos vendeu, em média, menos 1,2%.
Esta posição de líder deve-se maioritariamente ao mercado digital, onde o PÚBLICO mantém uma quota de 79% e foi o único a crescer, de 47.707 para 51.981 — um aumento de 9%. O Jornal de Negócios ocupa o segundo lugar, com uma quota de mercado no digital de 8%, seguido pelo Jornal de Notícias (6%), Correio da Manhã (4%) e Diário de Notícias (2%).
A informação surge nos dados anuais da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragens e Circulação (APCT), que foram divulgados nesta sexta-feira. A APCT não mede audiências globais: os números não são baseados em sondagens ou amostras, mas em vendas e tiragens. Neste artigo, são considerados os valores para a circulação paga: isto é, vendas em banca e assinaturas.
O Expresso é o semanário mais vendido, com uma circulação total de 88.368 exemplares em média por edição. O valor representa uma queda de 8% relativamente ao mesmo período de 2023, quando se contabilizavam 96.158 exemplares por edição.
Vendas em banca descem 6,5%
As vendas em banca continuam a seguir a mesma tendência descendente. O mercado registou uma descida de 6,5% relativamente ao mesmo período do ano passado. O Correio da Manhã mantém a posição de líder, com uma quota de mercado de 61%, seguido do Jornal de Notícias, com 22%, o PÚBLICO, que detém 15%, o Diário de Notícias (2%) e o Jornal de Negócios (1%).
Em valores absolutos, o único diário que registou subida nas vendas em banca foi o Jornal de Negócios (2,2%). O Jornal de Notícias sofreu a maior queda: no primeiro semestre de 2023 vendeu 15.196 exemplares e, em 2024, 13.515.
Em banca, o Correio da Manhã vendeu, em média, 37.753 exemplares entre Janeiro e Junho de 2024 (-6,2% do que em período homólogo). O Diário de Notícias caiu 6,1%, de 1014 para 952 exemplares. O semanário Expresso registou uma queda de 14,4%: no primeiro semestre de 2023 vendia, em média, 39.640 exemplares por edição e esse número baixou para 33.944 no mesmo período de 2024.
As vendas em banca do PÚBLICO também desceram de 9161 para 9049, uma variação negativa de 1,2%. Ainda assim, segundo a APCT, subiu um ponto percentual no que diz respeito à quota de mercado.