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Em Portugal, continuam a existir, 17 anos depois da despenalização do aborto até às dez semanas de gestação, barreiras várias ao exercício desse direito com dignidade. Basta ver o relatório de 2023 da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), que mostrava que em 15 hospitais do país simplesmente não se realizavam interrupções voluntárias da gravidez (IVG).
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