O rock e as amigas, ou namoros musicais de outras eras

Recuando ao final dos anos 1960, princípios dos 70, dos namoros do rock com outros géneros musicais, dois deixaram fortes marcas até hoje: o jazz e a música clássica.

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Já houve “O Roque e a Amiga”, devem lembrar-se. Era uma rubrica do inovador programa de rádio Pão com Manteiga, que teve quatro temporadas na Rádio Comercial, entre Maio de 1980 e Agosto de 1988, e cujos textos iam saindo das cabeças do septeto que o criou, Bernardo Brito e Cunha, Carlos Cruz, Eduarda Ferreira, Joaquim Furtado, José Duarte, José Fanha e Mário Zambujal. Claro que aquele Roque vinha acompanhado de um outro, o rock, que também teve muitas amigas desde que o inventaram como género musical. Outras músicas, é bom de ver, com namoros mais ou menos prolongados e mais ou menos frutuosos. Recuando ao final dos anos 1960, princípios dos 70, dois deixaram fortes marcas até hoje: o jazz e a música clássica, gerando o primeiro um subgénero, o jazz-rock, e o segundo outro, de vida bem mais longa: o chamado rock progressivo, também conhecido como rock sinfónico ou mais depreciativamente como rock barroco, do qual ainda este ano tivemos em Portugal dois representantes de entre os sobreviventes: os Jethro Tull e os Yes, ambos britânicos, musicalmente perto de sexagenários, e com dois membros do início ou quase: o flautista Ian Anderson e o guitarrista Steve Howe.

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