Não será a campanha eleitoral a trazer soluções para o problema de Cabo Delgado

As eleições em Moçambique não servem “para avaliação de políticas públicas”, garante Cortez. Enquanto Macamo refere que “nunca foi o forte da governação dos últimos dez anos pensar no amanhã”.

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O consórcio liderado pela Eni, e que inclui a Galp, começou a exportar gás natural liquefeito de Cabo Delgado em Novembro de 2022, a partir da sua plataforma flutuante Coral Sul na bacia do Rovuma LUÍS FONSECA/LUSA
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Quando o candidato da Frelimo à presidência resolve acentuar no começo da campanha eleitoral que “Cabo Delgado também é Moçambique”, será isso um sinal de que, 3000 quilómetros a sul, na capital, Maputo, se tenha dúvidas de que a província faça mesmo parte de Moçambique? Ou será que na província do extremo-norte, onde há 60 anos começou a luta de libertação moçambicana do Império Português, se duvide, por causa do esquecimento, negligência, falta de investimento e sobranceria do poder central que o Moçambique de Pemba e o Moçambique de Maputo sejam realmente o mesmo país?

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