Incêndios fragilizam governo de Albuquerque: oposição e aliados não dão tréguas

PS-Madeira admite aprovar comissão de inquérito sobre incêndios de “forma potestativa”, JPP não afasta moção de censura. Investigadora invoca “ausência de alternância política” como fonte de erros.

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Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional da Madeira HOMEM DE GOUVEIA / LUSA
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O incêndio que lavrou durante 12 dias na Madeira veio adensar o clima de tensão política na região autónoma, deixando o presidente do governo regional, Miguel Albuquerque, novamente no centro de um coro de críticas que promete não abrandar. Albuquerque e o secretário regional da Saúde e Protecção Civil, Pedro Ramos, vão ser ouvidos no parlamento madeirense, numa audição requerida pelo JPP e já aprovada, mas ainda sem data. Esta semana dará também entrada na assembleia legislativa o requerimento do PS para a criação de uma comissão de inquérito aos incêndios – e os socialistas admitem mesmo usar o direito potestativo (que torna a comissão obrigatória) para avançar. O cenário de uma moção de censura, admitido pelo Juntos Pelo Povo (JPP), também não está fora de equação.

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