Vizinhos irritados pedem a Moedas para “impor a lei” na Fábrica de Braço de Prata

Queixas de ruído frequente, associadas à dúbia situação legal do espaço, motivam protesto que poderá terminar em tribunal. Câmara e dono do equipamento dizem-se empenhados em sanar problemas.

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"Este é um último reduto de cultura, numa cidade que tem estado sob pressão da especulação imobiliária”, afirma Nuno Nabais, fundador da Fábrica de Braço de Prata Nuno Ferreira Santos
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O momento, há pouco mais de dois anos, foi marcante o suficiente para ser agora recordado como se tivesse ocorrido há dias. “Nunca mais me esqueço. Era um domingo, estávamos cansados de fazer as mudanças para esta casa, quando começámos a ouvir barulho de música, gritos e tambores. E aquilo durou até por volta das 4h”, conta Ana Sofia, residente da urbanização Prata Riverside Village, situada na zona ribeirinha da freguesia de Marvila, em Lisboa. Desde aquela altura, a moradora, que tem um bebé de dez meses, tem visto o seu quotidiano marcado pelo ritmo do ruído emanado da vizinha Fábrica de Braço de Prata.

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