“Pseudociência na universidade”, publicado a 24 de Agosto de 2024

Direito de resposta de Pedro Almeida Vieira, director do jornal PÁGINA UM, a artigo de opinião publicado a 24 de Agosto de 2024 na edição online do PÚBLICO.

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Tem a direcção editorial do jornal Público o direito inalienável de escolher os seus colunistas. Não pode, porém, surpreender-se depois de perder leitores e de ter um prejuízo anual de 4,5 milhões de euros, por insistir em considerar publicáveis opiniões de uma pessoa como Pedro Abreu, um professor felizmente já jubilado, por assim já não dar mais maus exemplos aos alunos, e um professor infelizmente já jubilado, pois tem assim tempo para se entreter a difamar.

No seu artigo “Pseudociência na universidade” (24/8/2024), Pedro Abreu decidiu zurzir num mestrado da Nova SBE, cujo ‘infeliz’ (para ele) autor teve a ideia de comparar lideranças entre a Suécia e Portugal durante a pandemia.

Pedro Abreu mete ‘ao barulho’ um falecido simpatizante da ditadura brasileira, o ex-juiz Rui Castro (associado ao Habeas Corpus) e, hélas, surge, em estranha ‘boleia’ o jornal PÁGINA UM, apelidado como um dos "periódicos digitais de desinformação negacionista". Da visão patológica de Pedro Abreu já não se pede nem espera muito. Mas já deveria esperar-se maior responsabilidade do jornal que o acoita.

Ao fim de quase três anos de existência do PÁGINA UM, compreendemos cada vez melhor que haja quem deseja descredibilizar um jornalismo isento, independente e, sobretudo, livre de influências externas. À luz da evolução científica e até sociológica, tentar colagens ideológicas absurdas é, obviamente, difamante, mas mostra-se sobretudo cada vez mais ridículo. Aliás, veja-se a razão pela qual Pedro Abreu se lembrou de verter a sua cloaca de ódio: sete textos usados pelo novo mestre são artigos do PÁGINA UM. Mas são apenas sete entre as 133 referências bibliográficas nesta dissertação de mestrado. Sete! Já artigos do próprio Público usados nesta tese a ser ‘queimada na pira da desinformação’ são 10. Se o ridículo matasse, estaríamos a rezar agora pela triste alma de Pedro Abreu. Ou do Público.

Pedro Almeida Vieira, Director do PÁGINA UM

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