Sporting conquista Supertaça feminina e iguala Benfica em títulos

Telma Encarnação e Cláudia Neto operaram reviravolta após golo de Martín-Prieto, levando o troféu para Alvalade.

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Catarina Amado e Jacynta Gala disputam a bola na Supertaça MIGUEL A. LOPES / LUSA
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O Sporting bateu esta sexta-feira o Benfica, por 2-1, com direito a reviravolta, consumando o “assalto” à conquista da terceira Supertaça de futebol feminino, numa final disputada no Estádio do Restelo, quebrando ainda o jejum de títulos que durava desde 2021-22.

Mais objectivas e numa reafirmação da superioridade evidenciada em 2023/24 — em que açambarcaram títulos (Supertaça, Taça de Portugal, Campeonato e Taça da Liga) — as benfiquistas preparavam-se para iniciar a temporada com nova conquista, mas o Sporting reagiu a tempo e assegurou o troféu.

O Sporting começou melhor, dispondo de três ocasiões para se colocar em vantagem, obrigando a ala esquerda norueguesa Marit Lund a baixar frequentemente para apoiar o trio de centrais Benfica. Mas o futebol das “leoas” revelou-se pouco eficaz na zona de definição.

Telma Encarnação surgia no apoio à possante norte-americana Brittany Raphino, com Diana Silva em prontidão máxima, mas sem movimentos ou acções capazes de desposicionar as adversárias.

Por sua vez, na resposta a um ataque do Sporting, a nigeriana Christy Ucheibe recuperou a bola e solicitou Cristina Martín-Prieto. A espanhola atacou a profundidade, impôs-se fisicamente e rematou ao primeiro poste, batendo Hannah Seabert a fechar a primeira meia hora de jogo (27’).

O Benfica estava em vantagem no marcador e preparava-se para dividir mais o jogo, quebrando, inclusive, a organização do Sporting, que não conseguiu potenciar o facto de jogar a favor do vento para explorar os remates de meia-distância.

Uma tendência que se acentuou na segunda parte, período em que o Benfica foi superior, controlando um Sporting sem capacidade para retaliar. Mariana Cabral, treinadora “leonina”, procurou o antídoto no banco.

Primeiro com Fátima Pinto a render a experiente médio espanhola Brenda Pérez, na tentativa de conferir um apoio mais efectivo à dupla de ataque. Depois Maísa Correia a render Brittany Raphino para procurar a vertigem e com Cláudia Neto a promover a ligação de sectores, através do transporte de bola.

Maísa esteve logo em evidência, mas o Sporting enfrentava um Benfica coeso e ainda tinha que vencer a resistência do vento. Nada que impedisse a ex-Marítimo Telma Encarnação de arrancar pela direita, tal como fizera Prieto no golo do Benfica, para colocar a bola no fundo da baliza de Rute Costa (75’). Lance validado após demorada verificação do VAR.

O Sporting renascia e Cláudia Neto, após cruzamento atrasado de Telma Encarnação, colocou o Sporting em vantagem (85’), abrindo o caminho à reviravolta que permitiu ao Sporting voltar a saborear um título, o terceiro da história, igualando as benfiquistas.

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