A cada instante que passa, redonda como é, metade da Terra fica por sua conta, entregue à noite. É nesta espera pelo Sol, que vai da noite ao dia seguinte, que a vida pulsa todos os seus ciclos. O nascimento e a morte, o batimento do coração, a cadência que vai de uma inspiração até à seguinte, reverberam o ciclo da Terra, a madrugada e o ocaso de todos os dias. Não é tanto o Sol que nasce todos os dias. É a vida que acontece como se a Terra a gravitasse.
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