Nos primeiros sete meses deste ano, os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) bateram de novo um recorde e fizeram mais cerca de 37 mil cirurgias do que no mesmo período do ano passado. Foram operados 466.668 doentes mas, mesmo assim, a lista de espera cirúrgica cresceu porque a procura de cuidados de saúde voltou a subir no SNS, como tem acontecido sistematicamente nos últimos anos. Resultado? Em Julho passado, havia quase 270 mil doentes a aguardar por uma cirurgia - e mais de um quarto (27,5%) destes, ou seja, mais de 74 mil pessoas - já tinham ultrapassado o tempo máximo de resposta definido na lei, um agravamento marginal (0,3%) em comparação com 2023.
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