“Crise” das maternidades: ministra diz que solução não passa só por fechar urgências

“Já não é possível deixar tudo como está”, disse a ministra da Saúde. Mas enfatizou que só avançará para encerramentos de urgências com o apoio do primeiro-ministro e após diálogo com os autarcas.

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Ministra da Saúde inaugurou o primeiro Centro de Atendimento Clínico do Porto, que funciona no Hospital da Prelada ADRIANO MIRANDA
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Como se resolve a "crise" dos serviços de urgência de ginecologia-obstetrícia, que estão a fechar intermitentemente por causa da falta de médicos para completar as escalas? A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, contornou esta segunda-feira a hipótese que tem sido avançada nos últimos dias por um coro de especialistas e comentadores, e admitida até pelo director executivo do Serviço Nacional de Saúde, que sustentam que chegou a hora de ter "coragem política" e de avançar com concentrações – eufemismo para encerramentos – de maternidades.

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