Hamas reivindica a responsabilidade por atentado bombista em Telavive
Explosão não provocou outras vítimas mortais senão o próprio bombista suicida. Atentado ocorreu uma hora depois do chefe da diplomacia dos EUA ter chegado a Israel para forçar acordo de cessar-fogo.
As Brigadas Al-Qassam, do Hamas, reivindicaram esta segunda-feira a responsabilidade pela explosão de uma bomba mortal em Telavive no domingo, ao início da noite, tendo informado que conduziram a operação militar em cooperação com o braço armado do movimento Jihad Islâmico Palestiniano, as Brigadas Al-Quds.
A reivindicação do atentado acontece quase em simultâneo à confirmação da explosão como um ataque terrorista perpetrado por um bombista suicida pela polícia de Israel e pela agência de segurança nacional, Shin Bet, na manhã desta segunda-feira.
O homem que transportava a bomba, que explodiu perto de uma sinagoga, morreu e um transeunte ficou ferido, segundo a polícia no local. "Pode agora confirmar-se que se tratou de um ataque terrorista", afirmaram a polícia e o Shin Bet numa declaração conjunta.
A explosão de domingo ocorreu cerca de uma hora depois de o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, ter chegado a Telavive para pressionar as autoridades locais a aceitarem um cessar-fogo em Gaza que ponha fim à guerra de dez meses entre Israel e o Hamas.
A urgência em chegar a um acordo de cessar-fogo tem vindo a aumentar, devido aos receios de um agravamento do conflito na região. O Irão ameaçou retaliar contra Israel após o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, a 31 de Julho. Israel não reivindicou até hoje a responsabilidade por esta morte.