PSP com novas chefias em Lisboa, Porto e ilhas

Mudanças surgem na sequência de anteriores comandantes terem sido escolhidos para trabalhar com novo director nacional.

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Escolhas de Luís Carrilho, novo director nacional da PSP, para a sua equipa forçaram estas alterações nas chefias JOSÉ SENA GOULÃO / LUSA
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Vítor Rodrigues é o superintendente que irá comandar a PSP no Porto depois de ter sido oficial de ligação do Ministério da Administração Interna na embaixada de Portugal em Moçambique. Vítor Rodrigues e Luís Elias chegam aos novos postos numa altura particularmente sensível: o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, e o de Lisboa, Carlos Moedas, têm vindo a queixar-se de insegurança e reclamam mais policiamento nas respectivas cidades.

No final de Maio, o autarca lisboeta foi recebido pela ministra da Administração Interna, a quem pediu não só mais polícias municipais como também maior visibilidade da PSP. “A visibilidade da Polícia de Segurança Pública diminuiu muito e os lisboetas sentem-se inseguros por isso”, declarou na altura.

No Porto, existem 200 agentes afectos à Polícia Municipal, mas o seu contingente deveria, segundo Rui Moreira, ser de 300. Já em Lisboa, pelas contas de Carlos Moedas, são necessários 600, mas só existem 400.

Entre as mudanças, contam-se também a próxima nomeação de novos comandantes para a PSP da Madeira, que irá ser dirigida por Ricardo Matos, e para os Açores, para onde foi escolhido Hélder Valente Dias.

Ricardo Matos era até aqui secretário-geral-adjunto dos Serviços Sociais da PSP. Em funções há cerca de três meses — antes era director do Departamento de Saúde e Assistência na Doença desta polícia —, o novo comandante regional dos Açores chamou há três meses a atenção para a escassez de recursos humanos e para a precariedade dos recursos materiais na PSP na região.

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