Chuva de golos do Sporting na Madeira

“Leões” golearam o Nacional por 6-1 e colam-se ao FC Porto no topo da classificação. Gyökeres e Trincão bisaram, mas tudo começou com Pedro Gonçalves.

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Gyökeres celebra com Trincão, dois dos goleadores da tarde GREGÓRIO CUNHA / LUSA
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Nove golos nas duas primeiras jornadas do campeonato, doze se juntarmos a Supertaça perdida para o FC Porto (3-4), demonstram que o Sporting 2024-25 está bem oleado em termos atacantes. Frente ao Nacional, na Madeira, este sábado, os campeões nacionais foram dominadores e encerraram as contas com uma goleada por 6-1, colando-se ao FC Porto no topo da classificação.

Os “leões” chegaram ao intervalo a vencer por 2-1, após uma primeira parte onde os insulares aparentavam ter capacidade para discutir o resultado. Mas o segundo tempo dos lisboetas foi esmagador, com quatro golos sem resposta, que poderiam ter sido mais.

O Nacional procurou surpreender nos instantes iniciais, retirando a iniciativa ao adversário, que teve de ser mais paciente do que o habitual para se colocar em vantagem no marcador neste arranque de temporada. Se na Supertaça o Sporting abriu a contagem aos seis minutos (e voltaria a marcar aos 9’), e com o Rio Ave, na estreia na Liga, começou a desenhar o triunfo (3-1) aos 9’, na Madeira, o golo dos lisboetas chegou “apenas” aos 16’.

O protagonista também não fugiu ao guião destes primeiros encontros da época. Pedro Gonçalves arriscou um movimento de ruptura pela zona frontal, tirou vários adversários do caminho e finalizou com o pé direito. O “leão” adiantava-se no marcador, numa altura em que já dominava completamente a partida, estabilizando-se no meio campo adversário, ainda que a um ritmo bastante moderado.

Para trás ficava uma entrada de rompante da equipa da casa, que levou perigo à baliza sportinguista, com Butzke a estar muito perto do golo, logo aos 3’. Um período mais endiabrado do Nacional, que foi perdendo o gás e, acima de tudo, a posse de bola.

A desvantagem não trouxe grandes alterações ao jogo dos insulares, que tinham cada vez mais dificuldades defensivas, face às constantes movimentação das unidades avançadas forasteiras, que iam encontrando espaços para rematar à baliza.

Os madeirenses acusaram o perigo e tiveram um novo despertar à passagem da meia hora. Foi altura de brilhar na baliza “leonina” Vladan Kovacevic, que travou os remates de Zé Vítor e Butzke (31’ e 34’). Mas, aos 36’, o bósnio foi impotente para impedir o empate: um grande passe de Matheus Dias encontrou Nigel Thomas que rematou cruzado para as redes.

Apesar do muito calor, a partida entrava numa fase de maior intensidade e imprevisibilidade e, aos 40’, o marcador voltaria a mexer. Pedro Gonçalves assistiu Francisco Trincão que fez uma diagonal e rematou cruzado para o segundo golo da sua equipa.

Na segunda metade, o Nacional ainda procurou esboçar uma resposta, mas, obrigado a estender-se no relvado, acabou por ser atropelado pelo adversário. Logo aos 51’, o incontornável Viktor Gyökeres, entrou na história do encontro, ao apontar o terceiro, na marcação de uma grande penalidade (falta sobre Geovany Quenda). O atacante sueco haveria de bisar, aos 76’, a encerrar a contagem, tendo ainda uma bola devolvida pelo ferro (87’).

Pelo meio, Trincão bisou, aos 57’, e Daniel Bragança – a novidade na equipa titular, onde substituiu o lesionado Morten Hjulmand –, assinou o quinto, aos 66’. Um resultado desnivelado, mas que o Sporting acabou por justificar. “Podíamos e deveríamos ter feito mais golos”, lamentou Rúben Amorim no final do encontro, em declarações à flash-interview da SportTV.

Menos expansivo foi o técnico em relação a alguma permeabilidade defensiva da equipa que, apesar de ter estado na Madeira em bom plano, já sofreu seis golos nas três partidas realizadas.

Amorim acabou ainda por confirmar a saída do plantel do jovem médio Mateus Fernandes, de 20 anos, remetendo para os dirigentes do clube os pormenores de uma eventual transferência neste mercado de Verão.

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