Denise Fernandes estreia a sua primeira longa-metragem na Locarno onde cresceu

Hanami, obra inaugural da cineasta nascida em Lisboa, filha de cabo-verdianos, revela-se esta quarta-feira a concurso. Um filme sobre as dores da diáspora, para lá do lugar-comum da saudade.

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Denise Fernandes está de regresso a Locarno, onde em 2020 já mostrou uma curta-metragem, Nha Mila DANIEL ROCHA
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Esta quarta-feira, Denise Fernandes (Lisboa, 1990) vê a sua primeira longa-metragem, Hanami, ter estreia mundial no Festival de Locarno, integrada na competição de primeiras obras Cineastas do Presente. É um momento muito especial para a realizadora, nascida em Portugal, de pais cabo-verdianos: cresceu naquela localidade da Suíça italiana, para onde emigrou muito pequena com a família. Mas não é bem um regresso a casa: “Sinto que estou a ir um sítio novo. Durante o festival a cidade transforma-se, fica muito diferente… E como desta vez vou com uma das actrizes do filme, vou também ver a cidade através da experiência dela.”

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