Vania Baldi: “Não podemos pensar que perder tempo ou o ócio sejam uma perda de tempo”

Faz um retrato pouco animador do mundo ditado pela tecnologia e pelo culto da performance. Em Otimizados e Desencontrados pede outra Internet: sem ela, outro mundo não é possível.

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Vania Baldi, 51 anos, no Iscte, onde dá aulas. Não está contra a tecnologia, mas critica o que ela está a fazer às relações humanas Daniel Rocha
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“Agarrar-abrir-olhar” para o ecrã, mesmo sem termos algo para fazer no smartphone. É um “tique consolidado” no quotidiano de tantos humanos de 2024 que talvez não nos apercebamos do que ele revela: como água que se molda às estruturas, a tecnologia imiscuiu-se nas nossas vidas privadas e públicas. Quase tudo foi tocado pela “revolução digital”: das relações entre pessoas aos momentos de solidão, do comércio à política, do trabalho aos momentos de ócio.

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