Annie Le Brun (1942-2024): “Escrevo como se arromba uma porta”
Poeta, ensaísta, crítica feroz de uma cultura contemporânea anestesiada por excesso de teoria e défice de imaginação, era uma das últimas grandes figuras do surrealismo. Da “linha tempestuosa”.
Neste ano em que o surrealismo celebra o seu centenário, contado desde a publicação do seu primeiro manifesto, acaba de morrer, aos 81 anos, a poetisa e crítica literária francesa Annie Le Brun, que se manteve sempre intransigentemente fiel ao espírito insubmisso do movimento lançado por André Breton, procurando abrir espaços de imaginação num mundo com “realidade a mais”, para citar o título do livro que publicou em 2000: Du trop de realité.
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