“As pessoas estão mais conscientes do risco depois dos incêndios catastróficos de 2017”

Paulo Fernandes é engenheiro florestal e professor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

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Paulo Fernandes, professor e investigador de engenharia do fogo Joana Gonçalves
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Num ano em que a área ardida em Portugal está bastante abaixo da de anos anteriores, Paulo Fernandes traz à memória os incêndios trágicos de 2017 para lembrar que, por causa deles, "as pessoas estão mais conscientes do risco" e têm mais cuidados. Isso, combinado com a chuva que foi sempre ocorrendo desde o Outono, tem permitido às florestas manterem o seu grau de humidade elevados, o que não favorece a ocorrência de incêndios neste ano em que tem havido uma sequência de dias quentes e secos mais localizados. Mas o especialista em engenharia do fogo deixa um aviso: "Não está ao alcance de um proprietário florestal típico fazer a gestão do território."

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