Este relógio de reis parece tudo menos um relógio

Ela quis tirar-lhe o trono e depois herdou-lhe o relógio. Com ele, Queluz volta a falar de D. João VI e de D. Carlota Joaquina. Duas pinturas recém-adquiridas também serão expostas em breve.

Novas peças compradas pelo Palácio Nacional de Queluz, dia 1 de agosto de 2024, no Palácio Nacional de Queluz, Portugal.
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Feito em mármore e bronze, este relógio tem uma série de quatro relevos que evocam momentos-chave que decorreram no reinado de Luís XVI, o rei que a Revolução Francesa guilhotinou Catarina Póvoa
Novas peças compradas pelo Palácio Nacional de Queluz, dia 1 de agosto de 2024, no Palácio Nacional de Queluz, Portugal.
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O ponteiro do relógio, uma serpente, é fixo, e são os dois discos que compõem o globo no topo do obelisco que rodam para dar informação das horas e dos minutos Catarina Póvoa
Novas peças compradas pelo Palácio Nacional de Queluz, dia 1 de agosto de 2024, no Palácio Nacional de Queluz, Portugal.
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O relógio, que terá sido feito por volta de 1790, é de fabrico francês e não serve, apenas, para dar as horas Catarina Póvoa
Novas peças compradas pelo Palácio Nacional de Queluz, dia 1 de agosto de 2024, no Palácio Nacional de Queluz, Portugal.
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Profusamente decorado, com inscrições em português atribuídas aos poetas Luís de Camões e Sá de Miranda, é um “manifesto” de glorificação do poder real Catarina Póvoa
Novas peças compradas pelo Palácio Nacional de Queluz, dia 1 de agosto de 2024, no Palácio Nacional de Queluz, Portugal.
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Retrato de D. João VI (c. 1815) ainda como príncipe regente, da autoria do pintor francês Henri-François Riesener Catarina Póvoa
Novas peças compradas pelo Palácio Nacional de Queluz, dia 1 de agosto de 2024, no Palácio Nacional de Queluz, Portugal. Retrato de Hugo Xavier, Curador do Parques de Sintra-Monte Lua.
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Hugo Xavier, conservador do Palácio Nacional de Queluz Catarina Póvoa
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Num palácio como o de Queluz há quase sempre trabalhos em curso. Se não são as fachadas a mudar de cor ou as esculturas do jardim em restauro, é a renovação da sala das porcelanas, a mostrar que da dieta de reis e infantes faziam parte o café e o chocolate, ou o restauro do órgão da capela, prestes a fazer-se ouvir outra vez.

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