Num sítio remoto da CPLP, um povo que fala um crioulo português luta contra uma ditadura

Protestos na ilha de Ano-Bom desataram a repressão do regime de Malabo. O Governo no exílio escreveu à CPLP a pedir ajuda. “Sem Ano-Bom, a Guiné Equatorial não tem nenhum vínculo com a CPLP.”

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Protesto de activistas anobonenses no dia 2 de Agosto frente à embaixada da Guiné Equatorial em Madrid DR
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Desde que os navegadores portugueses a avistaram num primeiro dia do ano no século XV que a história de Ano Bom é uma história de sofrimento, exploração e esquecimento. A pequena ilha de 17,5 quilómetros quadrados, 180 quilómetros a sul da ilha de São Tomé e a 300 quilómetros da costa do Gabão, ponto de abastecimento de água potável e alimentos frescos para os navios que passam pelo golfo da Guiné, seria um paraíso para os seus 5000 habitantes, não fosse o colonialismo.

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