Patrulha de controlo costeiro da GNR salva tartaruga presa em redes de pesca ao largo de Espanha

Operaçao de vigilância das fronteiras para controlo de fluxos de imigração irregular, poluição e pesca ilegal acabou por resultar no salvamento de uma tartaruga enrolada em redes de pesca.

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Uma tartaruga-marinha-comum Caretta caretta Thomas M. Barwick
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Operacionais da Unidade de Controlo Costeiro da GNR, com a missão de controlo da criminalidade transfronteiriça, poluição e pesca ilegal, detectaram e salvaram uma tartaruga presa numa arte de pesca, ao largo de Mojácar, Espanha. Segundo uma nota da GNR divulgada esta terça-feira, elementos da Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras (UCCF), com a lancha de patrulhamento costeiro "Bojador", avistaram na segunda-feira uma tartaruga-marinha-comum (Caretta caretta) a cerca de 10 milhas náuticas (cerca de 18 quilómetros) ao largo da povoação de Mojácar.

Os militares recolheram a tartaruga, que estava enrolada nas redes e apresentava dificuldades de locomoção, para monitorização do seu estado de saúde, libertação das artes de pesca e restante material plástico e posterior libertação ao seu habitat natural.

A GNR sublinha que o material de pesca abandonado no mar tem uma representação muito significativa no lixo de plástico no mar, "estimando-se que mate anualmente um número elevado de espécies marinhas como baleias, golfinhos, focas, leões-marinhos e tartarugas".

A GNR, através da UCCF, participa com a lancha "Bojador" na operação "Indalo 2024", que começou em 12 de Junho e termina na quarta-feira, sob a égide da Agência da Guarda Europeia de Fronteiras e Costeira (Frontex), no âmbito da coordenação operacional nas fronteiras externas da União Europeia.

O objectivo principal desta agência é actuar na vigilância fronteiriça, controlo de fluxos de imigração irregular, combate à criminalidade transfronteiriça, reforço da cooperação europeia ao nível de Guarda Costeira e apoiar operações de busca e salvamento.