Golpe mais duro sofrido pelo Grupo Wagner em África teve ajuda ucraniana

Serviços secretos ucranianos cooperam com rebeldes malianos e terão fornecido informação estratégica para uma emboscada que terá resultado em grandes baixas.

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Soldados das Forças Armadas Malianas (Fama) Benoit Tessier/REUTERS
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Os mercenários russos do Grupo Wagner terão sofrido as maiores baixas em combate da sua presença em África (com dezenas de mortos e, entre eles, pelo menos um comandante, Serguei Schevchenko), depois de uma coluna de rebeldes tuaregues ter emboscado uma coluna militar maliana, numa altura em que decorre uma ofensiva das forças de Bamako no Norte do Mali. Para o sucesso dos rebeldes, que aproveitaram uma tempestade de areia que obrigou à paragem da coluna militar, contribuiu informação que lhes foi passada pelos serviços secretos ucranianos, num novo episódio que confirma a existência de uma estratégia de Kiev para atacar interesses russos em outros cenários, longe do palco essencial da guerra que está a travar no seu país desde Fevereiro de 2022.

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