Vitória goleia e enfrenta Zurique

Minhotos não deram qualquer hipótese aos malteses do Floriana, que golearam por 4-0, com Mangas em destaque, e seguem na peugada da Liga Conferência.

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Ricardo Mangas festeja um dos seus golo contra o Floriana, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães ESTELA SILVA / LUSA
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Com serenidade e sem percalços, o Vitória confirmou esta quinta-feira, em Guimarães, que o Floriana, vice-campeão de Malta, foi um rebuçado nesta segunda pré-eliminatória da Liga Conferência. Bastaram poucos minutos para os minhotos resolverem o apuramento, acabando a partida com uma goleada. O senhor que se segue é o FC Zurique, da Suíça, o último obstáculo antes do play-off de acesso à prova da UEFA.

Jota Silva, autor do único golo da partida da primeira mão, em Malta, foi a grande ausência dos vimaranenses esta quinta-feira. O extremo internacional português acertou nas últimas horas a transferência para os ingleses do Notthingham Forest, treinados pelo português Nuno Espírito Santo, por sete milhões de euros, com a possibilidade de mais cinco milhões, condicionados por objectivos. Sem Jota, foi Mangas o grande protagonista do encontro, com dois golos - um de pontapé de bicicleta - e uma assistência.

Para além de Jota (substituído por Kaio César), Rui Borges promoveu outras duas alterações em relação ao último jogo. Bruno Gaspar entrou para a direita (no lugar de Alberto) e Chucho Ramirez para o ataque.

Com a eliminatória bem encaminhada, face à vantagem trazida da primeira mão (0-1), o Vitória entrou no Estádio Afonso Henriques determinado em confirmar cedo a passagem à fase seguinte.

Após uma bola travada pelo ferro logo aos 6’ (remate de Nuno Santos), os portugueses afinaram a pontaria e bisaram no encontro em curtos instantes. Aos 8’, Kaio César – assistido por Mangas – cabeceou para estrear o marcador, que voltaria a mexer três minutos depois, com Jorge Fernandes a dar o melhor seguimento ao canto cobrado por Tiago Silva.

Pouco depois de começar a partida estava resolvida, até porque o Floriana não tinha argumentos para contrariar o adversário e muito menos fazer perigar a passagem à fase seguinte do conjunto minhoto. A estratégia dos malteses passava por defender muito, com um bloco muito baixo, e aventurar-se numa qualquer transição mais fortuita para dar sinais de vida atacante, o que nunca conseguiu.

Instalados na área adversária, mesmo com poupanças de esforço, os golos dos vitorianos antecipavam-se. O terceiro e quarto chegaram ainda antes do intervalo, com Ricardo Mangas a finalizar (37’ e 43’), da segunda vez com um golaço de pontapé de bicicleta.

A segunda parte serviu apenas para os portugueses cumprirem calendário e fazer descansar algumas unidades. O Floriana continuou inofensivo, mesmo numa altura em que os vitorianos já estavam quase em serviços mínimos. As estatísticas são claras para os malteses, que encerraram a viagem a Guimarães com zero remates à baliza minhota

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