Turismo: euforia já foi, o antagonismo aproxima-se
Num país com escassos recursos, o turismo tem sido uma bênção e é preciso equilíbrio para que não se torne uma maldição.
Em 1975, o economista George Doxey criou uma escala que ajuda a perceber a forma como os habitantes locais vão alterando a sua avaliação em relação ao turismo numa estreita relação com o número de visitantes que vão recebendo. Num primeiro momento, a sensação é de “euforia”, mas conforme o volume de turistas vai aumentando segue-se o estado de “apatia”, o de “irritação”, até chegar ao topo, o de “antagonismo”. Uma tradução escalada do popular “o que é de mais é moléstia”.
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