Lucros semestrais do BPI cresceram 28%, para 327 milhões de euros

Menor descida das taxas Euribor e dinamismo da equipa comercial explicam resultados “acima das expectativas”, avança a administração do banco.

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Pedro Oliveira e Costa, presidente executivo do banco BPI ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
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Os lucros do BPI subiram “acima das expectativas” nos primeiros seis meses do ano, admitiu esta quarta-feira o presidente executivo da instituição, João Pedro Oliveira e Costa, antecipando que os resultados anuais também deverão seguir o mesmo caminho. Os lucros do BPI cresceram 28% em termos homólogos, para 327 milhões de euros, divulgou esta quarta-feira a instituição.

A subida nos resultados foi justificada pelo presidente executivo (CEO, na sigla em inglês) por “uma descida mais lenta” do que o esperado das taxas Euribor, a que está associada a maioria dos empréstimos à habitação na carteira dos bancos, mas também pelo "bom" desempenho da equipa comercial do banco, afirmou.

O Banco BPI é controlado pelo espanhol Caixabank, que esta quarta-feira anunciou lucros consolidados de 2675 milhões de euros, relativos ao primeiro semestre, um crescimento de 25,2% face ao período homólogo do ano passado.

Em termos dos principais indicadores, o BPI destaca um crescimento homólogo de 2% na carteira de crédito, e de 6% nos depósitos.

Entre outros indicadores, a instituição destaca a melhoria no rácio de eficiência ("cost-to-income"), para 37%, e a subida da rentabilidade dos capitais próprios tangíveis (ROTE) recorrente para 19%.

O produto bancário cresceu 18%, para 669 milhões de euros, “enquanto os custos recorrentes se mantiveram estáveis e o custo do risco se situa num nível reduzido de 0,06%, o que, em conjunto, se traduziu numa melhoria da rentabilidade dos capitais próprios tangíveis recorrentes em Portugal para 19% nos últimos 12 meses”, avança o banco em comunicado.

João Pedro Oliveira e Costa destacou que “o BPI concluiu o primeiro semestre de 2024 com um resultado de grande qualidade, apoiado no crescimento do negócio, em particular na captação de recursos de clientes e na concessão de crédito, enquanto o risco de crédito se mantém em mínimos históricos”.

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