Nos Jogos de Paris, Cindy Ngamba venceu, mas esta não foi só uma vitória

A pugilista que representa a equipa de refugiados venceu o seu primeiro combate em Paris. Se vencer mais um, entra na luta pelas medalhas. “Estar aqui significa tudo para mim.”

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Cindy Ngamba, de azul, em acção no pugilismo olímpico em Paris DIVYAKANT SOLANKI / EPA
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Cindy Winner Djankeu Ngamba entra na arena a esmurrar o ar, um gesto de aquecimento e, ao mesmo tempo, de intimidação. Ao seu lado, de braços em baixo, Tammara Thibeault, canadiana, ex-campeã do mundo e uma das cabeças de série em 75kg no boxe feminino dos Jogos Olímpicos de Paris. “Segundos fora”, ouve-se do speaker, a ordem para todos saírem do ringue excepto as pugilistas e o árbitro. Toca a sineta. Dali a 15 minutos vai fazer-se história olímpica. Cindy Ngamba, pugilista nascida nos Camarões e que representa a Equipa Olímpica dos Refugiados (EOR) vai vencer o combate. E esta vai ser mais do que uma vitória.

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