Nos Jogos de Paris, Cindy Ngamba venceu, mas esta não foi só uma vitória

A pugilista que representa a equipa de refugiados venceu o seu primeiro combate em Paris. Se vencer mais um, entra na luta pelas medalhas. “Estar aqui significa tudo para mim.”

Foto
Cindy Ngamba, de azul, em acção no pugilismo olímpico em Paris DIVYAKANT SOLANKI / EPA
Ouça este artigo
00:00
05:20

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Cindy Winner Djankeu Ngamba entra na arena a esmurrar o ar, um gesto de aquecimento e, ao mesmo tempo, de intimidação. Ao seu lado, de braços em baixo, Tammara Thibeault, canadiana, ex-campeã do mundo e uma das cabeças de série em 75kg no boxe feminino dos Jogos Olímpicos de Paris. “Segundos fora”, ouve-se do speaker, a ordem para todos saírem do ringue excepto as pugilistas e o árbitro. Toca a sineta. Dali a 15 minutos vai fazer-se história olímpica. Cindy Ngamba, pugilista nascida nos Camarões e que representa a Equipa Olímpica dos Refugiados (EOR) vai vencer o combate. E esta vai ser mais do que uma vitória.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.